A NUTRIÇÃO FUNCIONAL atua no tratamento e prevenção, para que um organismo funcione no seu máximo potencial e bem-estar. Analisa as interações metabólicas que ocorrem no organismo, através de medidas antropométricas da composição corporal, observação do paciente, diagnóstico nutricional, anamnese pessoal, clínica e alimentar.
Para um ALIMENTO ser considerado FUNCIONAL, deve ser demonstrado que o mesmo pode afetar beneficamente uma ou mais funções alvo no corpo, sendo relevante quer para o bem estar e a saúde como para a redução do risco de uma doença.
Estes alimentos podem ser classificados de dois modos: (1) quanto à fonte – origem animal ou vegetal – (2) quanto aos benefícios que oferecem – ao nível do sistema gastrointestinal, sistema cardiovascular, no metabolismo de substratos, no crescimento, no desenvolvimento e diferenciação celular, no comportamento
das funções fisiológicas e ainda como antioxidantes.
Os alimentos funcionais devem respeitar algumas características:
-Ser utilizados numa dieta normal/comum
-Ser formados por compostos naturais
-Ter efeitos positivos (para além do valor básico nutritivo), promovendo benefícios à saúde para além de aumentar a qualidade de vida em termos físicos, psicológicos e comportamentais
-A propriedade funcional deve ter uma base científica,
-Ser um alimento natural ou algum à qual um componente tenha sido removido ou ainda ser um alimento onde a natureza de um ou mais componentes ou a bioatividade deste tenha sido modificada.
Fontes: Moraes, F., Colla, L. 2006. Alimentos funcionais e Nutracêuticos: definições, legislação e benefícios à saúde. Revista eletrônica de farmácia 3: 110-111.; Miranda, C.2016. “Nutrição Clínica Funcional” Disponível: http://www.catiamiranda.pt/o-que-e-nutricao-clinica-funcional/; Pinhão, SE. 2016. “Nutrição Funcional” Disponível: http://www.gabinetedesaude.pt/nutricao-funcional/